Créditos: Omelete Uol |
É
a história da primeira mulher humana capaz de usar mais do que 10% do seu cérebro. Por acidente, Lucy abriga em seu estômago sacos com uma droga em alta quantidade, que acidentalmente acaba se rompendo do plástico e se misturando no seu organismo e dando a ela capacidades cerebrais incríveis.
Misturando ciência e ficção, eu classificaria, fantástica, o filme aborda a capacidade (ou possível capacidade) que o cérebro humano teria se atingisse 100% da sua atividade.
Misturando ciência e ficção, eu classificaria, fantástica, o filme aborda a capacidade (ou possível capacidade) que o cérebro humano teria se atingisse 100% da sua atividade.
Além
da história em si, o filme chega a ser mais interessante por que é apresentado ao espectador fatos da ciência, que para mim, são geniais. Além da comparação
entre a vida selvagem e a vida urbana logo na primeira cena do longa que é
definitivamente GENIAL.
Lucy
tem uma duração de 90 minutos, e acredito que um pouco menos que isso.
Sinceramente, você imagina falar de um assunto tão complexo que os cientistas
ainda estão levando milhares de anos para tentar explicar ou entender, ser
apresentado em 20 minutos e se desenrolar em 70? Difícil, né?
Como
seguidora da saga de O Senhor dos Anéis, e O Hobbit, não tenho problema NENHUM
em assistir longas de mais de duas horas, quando uma história é bem feita, e
consegue prender o espectador, mesmo que ele não tenha lido nenhum livro, vale
cada centavo do seu cérebro. E acredito que foi esse o único pecado de Lucy: o
tempo.
Em 90 minutos, Lucy se apresentou, apresentou seu
problema, e soltou seu spoiler logo na primeira meia hora.
O
filme fica com um buraco no meio da história, mas a gente sempre espera pela
última gota de esperança, e espera que isso seja resolvido e que nossas expectativas
sejam feitas nos próximos minutos, mas isso não acontece. O fim? O fim é um
buraco ainda maior, acaba de repente, e dá vontade de ficar olhando pro telão
chorando eternamente (se as pessoas não tivessem saído tão rápidas da sessão..)
É
um filme ruim? Não. Você tem que assistir? Sim. Eu assistiria novamente? SIM!
Por quê?
Scarlet
Johansson está belíssima, como sempre. Uma atuação perfeita de como a Lucy
deveria ser. Ela é forte o tempo todo. O tempo todo. E até mesmo quando parece
que a Lucy vai desmoronar, ela consegue te emocionar. São os pequenos gestos, o
cabelo emaranhado, o salto 15 e o seu cérebro 100% que encantam.
Há também Morgan
Freeman, que interpreta um professor de uma universidade que estuda a capacidade do
cérebro humano. Lindo. Mas ele vem e o filme acaba e não é do seu rosto que
focaram. Uma pena.
Créditos: Geek Vox |
O
policial que se torna cobaia de corrida maluca de Lucy, é bonito, não é
estereotipado, mas meu Deus é muito fraquinho em sua interpretação. O filme
acaba e eu me pergunto por que deixaram na imagem dele a última cena. Por quê?
O filme é ótimo se você tiver mente aberta e gostar de ficção e ciência. Acredito que ele poderia ter sido mais bem trabalhado no final,
com um pouco mais de cenas e tempo, com um pouco mais daquelas cenas lindas do
início. Tem alguns erros bem Hollywood, como você estar com uma mala
suja de sangue, e passar por policiais e ninguém te parar. Ou entrar em um hospital com uma arma do tamanho de um bolo, e estar tudo ok.
“O
melhor filme de histórias em quadrinho há muito tempo, embora não seja baseada
em nenhuma HQ, Lucy une o clássico Besson com Quentin Tarantino, em uma
tentativa de visão mística e de solução dos problemas do mundo, que encontramos
em '2001 - Uma Odisséia no Espaço', de Stanley Kubrick, e em 'A Árvore da
Vida', de Terrence Malick.” (Louis
Black, do Austin Chronicle)
“O
que Johansson faz em Lucy não vai lhe render prêmios, mas consolida a sua
habilidade de realizar um filme que tem algumas ideias, embora imaturas, e que
não tem nada a ver com o óbvio apelo sexual dela.” (Marc Mohan, do Portland Oregonian).
“Em
um momento fascinante de clímax, o filme fica atraentemente bizarro, embora, de
alguma forma, desfigurado pelos efeitos especiais bregas, tendo uma grande
dívida com '2001'. Um fim abrupto causa o sentimento de frustração e deixa
perguntas flutuando no espaço. Mas, novamente, apenas estou usando de 3 a 5% da
minha capacidade [cerebral], então eu não sei do que estou falando.” (Kyle Smith, do New York Post)
“Quando
o filme esgota-se em si mesmo — em cintilantes 89 minutos — passa a sensação de
que literalmente não há nenhum lugar aonde Lucy e Besson não possam ir, nenhuma
fronteira, nenhuma lei, nenhuma lógica. Aceite isso.” (Entertainment WeeklyJeff Labrecque)
Enfim. Como diria a Lucy: “Agora você
já sabe o que fazer!” :D
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