sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Operação Perfeito | Rachel Joyce

Converse comigo: Faz algum tempo que eu sinto vontade de começar a gravar vídeos, principalmente quando eu não consigo me expressar 100% sobre livros, ou filmes por exemplo, em resenhas. Mas fica a pergunta: seria legal o blog ter um canal? O que você acha? Converse comigo. (:


Depois de A improvável Jornada de Harold Fry, eu fiquei animada para ler Operação Perfeito da mesma autora. Não foi tão premiado como o anterior, mas a ideia de uma adição de tempo me chamou a atenção. Mas também foi uma leitura que eu demorei muito pra começar, primeiro por que eu tava sem grana para livros, e eu não encontrava ele em PDF de jeito algum (exceto o primeiro capítulo cedido pela editora), daí aproveitei uma promoção e FINALMENTE, comecei. Demorei pra começar e pra terminar.



Em 1972, dois segundos foram adicionados no tempo. 

É assim que o livro começa. 
Depois que James amigo de Byron conta que serão adicionados dois segundos no tempo, o garoto fica completamente apavorado sob quais serão as consequências daquilo, por que ele acredita que isso pode mudar o rumo da história.

O grande problema, é que depois que Byron se envolve em um acidente de carro,ele tem a dura responsabilidade de contar para sua mãe que ela atropelou uma criança. O que ele acredita serem consequência da adição no tempo.



A família de Byron é tipicamente inglesa dos anos 70. Sua mãe, Diana, também é mãe de Lucy e casada com Seymour, que só aparece para ficar com eles nos finais de semana. 
Diana é completamente, completamente, submissa ao marido: se veste de acordo com o gosto dele, limpa excessivamente a casa, se encontra em uma roda de amigas sociáveis para manter os bons costumes, enfim. Ela é assim do primeiro ao seu último capítulo, sendo controlada. 

Byron, apesar de ter seus dez anos, é esperto, mas também inseguro, e por isso se vê sempre sob as decisões finais de seu amigo James. 

Depois que Byron percebe que tem que fazer alguma coisa para ajudar a mãe a consertar seu erro, ele pede ajuda a James e os dois juntos montam a Operação Perfeito.

Entre alguns capítulo, também conta-se a história de Jim, um senhor agora de mais de meia idade, que sofre de alguns transtornos compulsivos, e que (é quase óbvio na verdade) se liga com a história dos meninos.

Esse livro mexeu TANTO comigo que quase que essa resenha não sai. Sério. Em parte por que eu tinha grandes expectativas... Na verdade, em toda ela. Depois que eu li A improvável Jornada de Harold Fry, eu entendi que Operação Perfeito poderia ser o mesmo porre em seus 45% de história, mas eu esperava que assim como na primeira história, na segunda a autora se redimisse e desse um final absurdamente memorável. Eu nem ao menos me lembro direito do final de Operação Perfeito. E isso me parte o coração.  É claro que há cenas, na verdade uma em particular que eu não posso comentar por que é BIG spoiler, que ficou guardada comigo pela sensibilidade e delicadeza da cena. Mas talvez a maior verdade seja que Operação Perfeito não me agradou 100% por que houve perguntas não respondidas, e eu odeio isso.

O mais engraçado é que na "orelha" do livro, há comentários de jornais importantes que falam tão bem da história... E a própria capa diz que: "você vai acabar recomendando esse livro para todos que conhece". Não. Na verdade, não mesmo. A improvável Jornada de Harold Fry (e eu preciso comparar, desculpa) com certeza. Esse não. 



Tem questões que eu não aceito o final que foi dado. E algumas tragédias desnecessárias. Sem falar no Jim, que eu passei todo o livro acreditando ser uma pessoa, e na verdade não era. Urgh!


Enfim! Eu FINALMENTE terminei esse livro, depois de quase ou mais de um mês (e ele só tem 300 páginas). E eu ainda digo que ele só não entra para a minha lista de decepções, por causa daquela cena em particular. :~



Editora: SUMA de Letras.

Nota:       Image and video hosting by TinyPic

Você conhecia Operação Perfeito? Ou a outra obra da Rachel? Converse comigo! :))

XO





2 comentários:

  1. Olá Amanda! Eu senti algo semelhante quando li esse livro, ele não foi nem um pouco marcante para mim e certas cenas são realmente desnecessárias! A única vez que fiquei surpresa foi com relação ao Jim, também imaginava que ele era outra pessoa, mas a revelação, não foi lá tão agradável. A história é muito superficial, falta algo! Beijos!

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    Respostas
    1. Oi!

      Ai, ainda bem que eu não fui a única a me sentir assim. :| E pra mim ainda é estranho que só um dos dois meninos tenha conseguido "seguir em frente", sabe? Sem contar as inúmeras perguntas não respondidas que eu tenho, como: o que houve nas vias de fato com a Diana? Ela sofria abusos do marido? A Beverly era mesma uma salafrária, ou o quê? Urgh.
      Ficou faltando mesmo alguma coisa. :~

      Beijos, chuchu! <3

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