Nós somos feitos de pequenas
coisas, pequenos gestos, pequenas palavras.
Não espere receber um pedido de
casamento numa linda noite, com o céu estrelado, um buquê de flores, e violinos
ao fundo. Não vai acontecer. Será importante, por que você só vai se lembrar dos
pequenos gestos. Do pedido sussurrado no seu ouvido, numa manhã de preguiça,
com os cabelos desgrenhados, com o seu pior pijama, estará chovendo, e não terá
flores. Mas será três vezes mais lindo.
O diferente surpreende.
O término do namoro não vai ser
como eles deduzem. Ele não arranjar um jeito de terminar com você, não vai
ensaiar a melhor forma de romper, não vai mandar indiretas por meio do amigo.
Ele vai ‘’ocasionalmente’’ beijar uma garota na sua frente, terminar por uma
mensagem de texto, ou simplesmente não vai mais aparecer na sua vida. Vai ser
assim, e você vai se lembrar pra sempre.
Por que não seguimos o script,
somos covardes demais para sermos perfeitos. E surpreender o outro, lindamente
ou não, é um direito nosso. Um rompimento de um namoro, ou o início dele, será
como queremos.
Não que o planejado não será
lindo. Mas gostamos do contrário, do errado, do que não faz bem, mesmo querendo
que faça.
Esperamos ansiosamente que o
outro nos note. Enviamos-lhe sinais, milhões deles, e quanto mais ele nos
ignora mais corremos atrás. É insano. Se tivermos palavras meigas, e gestos
carinhosos todos os dias, ainda assim não estaremos satisfeitos, iremos atrás
daquele que não nos dá isso, e queremos que ele nos dê, mesmo que não possa,
mesmo que não queira.
Temos que aprender a esperar da
vida o melhor dela. Das pessoas o melhor delas. Aprender a ter o possível, o
que está ao nosso alcance. E será assim, só assim, que vamos sofrer menos,
esperar menos, nos iludir menos. Vamos aprender, a ter o que é nosso. Do
jeitinho que a vida dá.
Xxx. Super Amorinha.
Xxx. Super Amorinha.
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