quarta-feira, 18 de junho de 2014

Como Dizer Adeus em Robô por Natalie Stardiford

Amanda Soares



           Eu vou começar falando desse livro de uma maneira bem estranha: comparando ao filme O homem Aranha. 

          Lembra-se daquela cena épica em que o tio do Peter é assassinado? Então, para mim é a parte mais “vamos parar para pensar” do filme. É inspirador, e comovente pensar que se ele talvez tivesse ido ajudar o dono da loja em ir pegar o ladrão, o cara talvez não tivesse matado o seu tio. Mas poderia ter matado outra pessoa o que causaria a dor de qualquer forma. Enfim! Essa cena tem vários pontos de conspiração do universo em que eu poderia comentar, mas o que interessa no momento é o porquê eu comparei Como dizer Adeus em Robô a ao O Homem Aranha.

       Como Dizer Adeus em Robô é inesperadamente depressivo. Os comentários de pessoas famosas junto á sinopse engana, elas fazem soar como se o livro fosse feliz e doce, mas não é. Doce, talvez. Mas feliz não. Inspirador com certeza! E em como O homem Aranha, o relacionamento em que a personagem principal tem com as pessoas é como a morte do tio do Peter.

        É a história de Bea e Jonnah que se conhecem na escola. Bea é a garota nova, conhecida pela família como Garota Robô por ser fria aos sentimentos humanos , e Jonnah conhecido na escola como Garoto Fantasma — peculiarmente por causa de sua aparência, ele é super branco, os cabelos acinzentados e os olhos opacos —.

          A tensão da história se concentra em um ponto: O Jonnah tem um irmão gêmeo que teria morrido afogado quando criança, só que, mais tarde, o Jonnah descobre que ele está internado em um sanatório. 

          A Bea é tão fascinada pelo Jonnah que ela acaba fazendo tudo o que ele pede, eles armam diversos planos para ‘’sequestrar’’ o Matthew (o irmão gêmeo), e isso faz com que a vida da Bea vá se perdendo. 

         Além disso o  Jonnah apresenta para Bea o Night Light, uma rádio diferente que é transmitida toda meia noite, os ouvintes são pessoas solitárias e meio malucas, como um que se diz ser viajante do tempo. Essa rádio é o refúgio de Jonnah e Bea, que ás vezes mesmo sem participar das transmissões, um sabe que o outro está ouvindo.




           O Jonnah não é um vilão, com certeza, mas ele é impulsivo e frio. A Natalie responde a pergunta do título de seu livro de uma forma subjetiva, e se você não estiver em um momento inspirador para entender, terá que reler a última página várias vezes, como eu fiz, para compreender o real significado.

           Não sei ao certo se a leitura atendeu as minhas expectativas, mas superou (qualquer que seja ela) no sentido de que eu não esperava que o ambiente da história fosse escolar, que tivesse uma rádio maluca, ou que houvesse um "irmão zumbi" no meio do caminho.

          É uma leitura para quem tem tempo e força de vontade, mas no final, acaba valendo a pena!


Editora: Record
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