quarta-feira, 24 de junho de 2015

Sobre (os meus) preconceitos.

Ai meu Deus, eu tenho preconceitos. Ou pelo menos tinha. E a bem da verdade é que eu acho que todo mundo já foi ou é preconceituoso quanto alguma coisa. 


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Até um ou dois anos atrás, eu vivia presa na minha zona de conforto quanto a músicas, por exemplo. Isso não se aplicava aos livros por que eu era obrigada a procurar novos autores e temas diferentes pra entreter. Mas as músicas... Eram um problema. Eu passava meses, e meses com a mesma playlist, e sempre torcia o nariz pra uma música que fugisse do meu cult-pop. É... isso é um pouco vergonhoso de admitir, confesso. 

Mas aí o Spotify surgiu na minha vida, e também os meus quase-vinte-anos começaram a surtir algum efeito na minha maturidade. E eu me arrisquei no "Browse" e fiquei fascinada por descobrir músicas que eu amaaaaaava quando mais nova, e outras que eram lançadas e mereciam muito ser ouvidas. (Um beijo Imagine Dragons!) Estou melhorando com essa terapia de ouvir os trinta primeiros segundos e dar uma chance para a canção, vai que, né?


" Não sei se vocês já perceberam, mas as primeiras impressões muitas vezes são inteiramente falsas. Você pode olhar para um quadro uma primeira vez, por exemplo, e não gostar nem um pouco, mas, depois de olhar mais algum tempo,você é capaz de achá-lo muito bom. Na primeira vez em que você experimenta queijo gorgonzola, pode achar que é forte demais, mas, quando você for mais velho, pode querer não comer outra coisa na vida a não ser queijo gorgonzola.  [...] A primeira opinião que você tem sobre qualquer coisa pode mudar com o  tempo. " - Capítulo três de "Mau Começo" de Lemony Snicket. 


Eu sou muito sensitiva. Sensível. Sensibilidade. Enfim, todos os sinônimos. Então, 70% da chance para que eu seja apaixonada por uma canção parte do princípio dos sentimentos, se ela me lembra algo ou alguém, ou se eu associei a música a algum momento que era importante para mim.  (o contrário é exatamente o contrário, quando eu associo a música a algum sentimento negativo, ou lembrança negativa, eu simplesmente passo longe dela.)


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Pausa para um parenteses enorme.

( Sobre os livros... Muita gente estufa o peito em dizer que, meu Deus do céu, não lê livros de auto-ajuda. Olha, é a minha leitura favorita? É o primeiro da lista pra comprar? Claro que não. Até por que eu não tenho a necessidade de ser auto-ajudada no momento... Mas se eu precisar, não vejo menos problema em procurar nos livros. Eu só permaneço em um preconceito: livros eróticos.

Isso é pura opinião pessoal. Como eu me sinto quando eles estão nas livrarias. 

Aqueles livros horrendos de capas de homens sem camisa, com uma flor, ou uma guitarra na capa. Gente, sério. Eu não entendo como isso chama a atenção de outras pessoas. Ás vezes eu penso que a capa engana muita gente, e que dentro deve haver uma história incrível, (e nada erótica), como já aconteceu com uma moça pública aqui da internet. Mas eu ainda prefiro não me arriscar. Eu não vejo funcionalidade nesses livros, e nem nos filmes pra ser bem sincera. Mas é claro que não cabe a mim julgar quem gosta de ler isso, mas... Só nunca recomende livros eróticos para mim, ok? Eu já vi o que fancfics eram capazes lá em 2005, e não preciso ler Cinquenta Tons de Cinza pra imaginar o quanto pode ser... Perturbador. )

Fim da pausa.

Eu só quis compartilhar em como essa nova posição em me arriscar em ouvir novas coisas mudou muito a maneira como eu vejo o mundo, principalmente em prestar uma maior atenção na trilha sonora de um filme, por exemplo.

Eu acho que todo mundo torce o nariz pra alguma coisa, em algum momento. Uma comida, uma roupa, um filme, e se você experimentou e não gostou, tudo ok, por que a gente tem que ser seletivo em o quê vamos nos tornar, e em não ser esses pseudo-cults que dizem gostar e conhecer de coisas que realmente nem gostam e conhecem de verdade. A seleção faz parte, nem todo mundo gosta de tudo e nem todo mundo concorda com tudo. O importante é respeitar a opinião do outro mesmo que ele diga que odeia a sua banda favorita. (é triste, mas pode ser verdade). Se arriscar em conhecer outros mundos pode abrir os nossos horizontes, e nos fazer ou não sair da zona de conforto. Experimente, depois você diga se gostou ou não.





4 comentários:

  1. Olá Amanda!
    Me encaixei no seu texto, principalmente na parte do "Romances Eróticos". Eu não gosto, não sou fã e sei que não vou ler principalmente por causa dessa classificação - não lerei 50 tons.
    Uma classificação de livros que se encaixa mais ou menos nesse título erótico é o YA. Eu leio YA e gostei muito de Easy, da Tammara Weber. É uma história legal, um dos meus primeiros contatos com Young Adult (a primeiríssima foi com a Meg Cabot).
    Quanto às músicas, o Spotify está fazendo muita diferença pra mim também, hahaha. Beijos para um monte de bandas que conheci e passei a gostar (love forever). E Imagine Dragons é puro amor!!!
    Abraços!!! | Saphy

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    Respostas
    1. Oi Divana!

      O meu gênero favorito acho que sempre será Policial, sabe? Mas eu acho que há uma grande diferença entre uma história conter uma cena sexual, e outra sobre o livro ser somente voltado pra isso, sabe? Acho que o único YA que eu leio é Rainbow Rowell (ela é young adult? .-.), e mesmo assim ela trata o assunto de uma forma tão sensível que a gente nem percebe que aconteceu. USHAUSHAUS Nunca li nada da Meg, mas eu sempre tive curiosidade. :|
      Feliz por não ser a única a se sentir assim, moça! hahahahaha! <3


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  2. Easy tá mais pra NA (New-Adult) porque tem sexo! YA ta mais para aqueles chove e não molha, tipo, tem uma pegação aqui e acolá (ex: Meg Cabot), mas só fica nisso ou se tem sexo não acontece a descrição da coisa toda ou eles descrevem meio que por cima do acontecido. Pode ser que eu esteja errada até porque não sou especialista nisso, mas é assim que eu classifico xD

    estantedeumafangirl.blogspot.com

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    Respostas
    1. HAHAHA Adorei o modo da sua classificação, sério! :B Concordo bastante até com ela, faz sentido.
      "Chove não molha" me lembrou tanta coisa...aanw. hahahah <3 !

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