Achei bem bacana esse tweet, postado lá no facebook. Achei bacana também que colou com esse meu texto que tava guardado nos ''documentos'' faz uns três dias...
''A gente era feliz. Tínhamos nos
casado há dois anos e meio, e até então nenhuma briga. A gente
permaneceu como quando nos conhecemos há quatro anos. Confesso que nem todos os
dias, acordávamos sorrindo, de vez em quando, o mau humor nos atingia, principalmente
á mim, mas nenhum de nós tornava isto culpa do outro, resmungar e reclamar, era comum,
entendíamos a necessidade do outro, de ter o direito de ser humano, sem que isso
fosse culpa de algum de nós dois.
Como estava dizendo, não éramos perfeitos,
tínhamos os nossos defeitos tenebrosos, ás vezes eu sentia vontade de esganar
ele e sair de casa, para nunca mais voltar, e tenho certeza que minhas manias
chatíssimas também o fez muitas vezes pensar em divórcio, mas dali á pouco
estávamos eu e ele, no sofá da sala, eu jogada em seu colo, ele com as mãos em
minha barriga, me ouvindo reclamar da novela das seis. Qualquer desentendimento
entre a gente não passava de uma nuvem na relação, a gente NUNCA, jamais,
deixou que uma bobeira formasse uma tempestade entre nós dois. Mas tenho que
dizer, confessar outra coisa: ás vezes a nossa relação já chegou a me dar
desespero. Sim, pois, somos tão compreensivos um com o outro, sem brigas,
ciúmes ou qualquer bobeira, que chego a pensar no quão diferente somos do mundo
lá fora. Em um dia de trabalho no jornal, recebo tantas notícias horríveis, a
cada minuto a esperança entre as pessoas se escassa, e um desespero enorme me
enche o peito: e se isso acontecer com a minha família?
Mas sou sempre abençoada e chego
em casa com a boa energia que o meu marido carrega no coração. Ser diferente,
ás vezes, atrapalha. Você fica confuso, como um trânsito em congestionamento,
dá impaciência, nervosismo, vontade de largar tudo e sair correndo. Ser
diferente te dá o sentimento de querer mudar o mundo, e mágoa por ele não
querer mudança. Então, eu decidi não mudar o mundo, e manter a boa aura que
habita na minha casa, conservar a benção que recebi e a sorte enorme de ter
alguém que me ama, e me entende ao meu lado, todos os dias.
Minha última confissão é esta: o amor se
tornou tão definição de sofrimento que quase tenho certeza que você esperava,
ler mais um texto de como sofri por ele, mas então você se deparou com minha
felicidade infinda. Talvez, se tivesse me jogado na vida, na loucura que é ser
humano, esse texto teria rendido mais palavras, mas in/felizmente sou feliz e
não dependo da tristeza para viver. Que a minha, a sua, a nossa vida seja cheia
de boas auras, e que textos sobre tristeza, a cada dia entrem em escassez.
Infelicidade rende. Felicidade não. Ser infeliz existe motivo, felicidade você
não precisa de um. ''
Xxx. Amanda<3
Muito bom *-*
ResponderExcluirBjinhos
Lindo texto flor,realmente "Infelicidade rende" !
ResponderExcluirBeijinhos,já estou seguindo ;)
Lia ¨
www.limaoealecrim.blogspot.com