segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O Incidente da Bola de Cachorro | Agatha Christie










“ Em O incidente da Bola de Cachorro, Poirot recebe uma carta de uma cliente solicitando os seus serviços, sobre uma estranha Bola de Cachorro, sem explicar muita coisa Poirot se vê instigado por aquela história que diz e ao mesmo tempo não diz nada. Ao ir investigar o que está acontecendo, Poirot acaba descobrindo que a velha senhora já está morta. O que tanto ela queria lhe dizer que não havia dado tempo? E o que era a Bola de Cachorro em que ela mencionava na carta? "

       Se me perguntassem quais desses dois contos eu gostei mais, com certeza eu não teria uma resposta. 


       A captura de Cérbero (onde fiz uma resenha aqui) é incrível por seus próprios motivos, além de que, foi essa história que me fez ficar dois ou três dias tentando encaixar e entender realmente o seu desfecho.

    O incidente da bola de cachorro, não. A solução foi na hora, mas acho que a aproximação psicológica e sentimental entre leitor e personagem é maior. Hastings — “ajudante” do detetive Poirot — se aproxima mais da não compressão da resolução do mistério e isso deixa (pelo menos a mim) um pouco mais calma por não ser a única a não entender o que está acontecendo. Entende? Nessa história há alguém mais parecido com a gente, em termos humanos, enquanto no outro conto, Poirot resolvia o caso sem se preocupar em explicar nada (nessa história, Hastings não está presente).



     O conto tem 36 páginas, as outras quase 60 são destinadas como no primeiro livro a explicar ao leitor quais são as pistas que direcionam realmente que a história foi escrita por Agatha Christie. Acho que essa parte é interessante para qualquer leitor pelo fato de poder conhecer melhor a escritora, sendo fã ou não dela. Outra coisa legal também é que, quem está treinando para escrever um livro pode adquirir algumas das maneiras que a Agatha estruturava suas histórias (me surpreendi por que muitas das anotações dela eram coisas que eu também fazia...). 


 Já ouvi que em muitas histórias de detetives, ou que houvesse algum mistério para se solucionar, a pessoa já "sabia" o que ia acontecer, mas... Se você quiser um conselho construtivo deixe a história te surpreender por si só, não tente solucioná-la antes do próprio autor, a sensação é incrível e é por isso que tenho memórias incríveis da obra do Sidney Sheldon, por exemplo. (<3) 
Essa é a terceira história que leio da Christie, achei maravilhosa a maneira dela conduzir o enredo, e talvez ela seja capaz de agradar qualquer tipo de leitor!

Obrigada por tudo! (: 

Editora: LeYa
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Observação: Todas as imagens deste post são de autoria própria, por favor os devidos créditos.


2 comentários:

  1. Eu li apenas um livro da Agatha Christie e já achei genial. Ela conduz a história com perfeição, e faz o leitor ficar ansioso pra descobrir o final, né? Apesar de que eu gosto quando tem um personagem mais parecido com a gente no enredo, que como você disse, faz a gente não se sentir perdidos sozinhos, hehe!
    Beijos.

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    Respostas
    1. Sim! Agatha é incrível, e eu começo a achar que é um jogo de autor de mistérios colocar um personagem meio "não entendi o que está acontecendo", para que o leitor não se sinta perdido, assim como em Sherlock Holmes! HAHAH

      Beijos, Gabi! <3

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