Um pequeno e breve aviso: Desde a resenha do livro Orgulho e Preconceito, todas as minhas próximas resenhas serão em PDF. Por quê? Por quê? Bom, a grana anda curta, mas a minha sede por leitura, nunca. Por isso o meio mais fácil de continuar lendo é por PDF. (:
Quando eu comecei com essa história, eu realmente esperava que ela fosse inspiradora, tanto pelo título como pela sinopse em si.
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E é nessa caminhada que ele reflete sobre sua vida, e conhece pessoas peculiares, pessoas essas que até podem parecer triviais, mas que acima de tudo, cada uma delas carrega dentro de si tristezas e alegrias, quando ninguém mais dava nada por elas.
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É impressionante o quanto o livro é denso no seu assunto. Por mais que ele seja "fino" em questão de páginas, eu não conseguia ler muito em um dia só, por que ele me consumia muito, e eu me senti sufocada por todos aqueles sentimentos. O modo como uma paisagem, uma comida, ou um gesto qualquer, por exemplo, despertavam lembranças nos personagens, acabou atingindo a minha vida duplamente, e eu chegava a sonhar, ou em me perder em lembranças da minha vida, assim como o livro. Ele é absurdamente humano. Absurdamente excesso em sentimentos. Me identifiquei com o Harold de várias maneiras, em como por exemplo ele se via sem jeito, com vergonha, quando um sem noção falava coisas intimas para ele. Harold é completamente humano, o modo como ele reflete os seus erros e sofre com isso é triste, ou como quando ele se enche de esperanças quando está quase desistindo é animador, e é isso que nos aproxima do personagem, ele sobe e desce como uma montanha russa, e como a vida real.
O livro é perfeito? Não. Ele pode ser maçante, até por conta das sucessivas repetições da caminhada do personagem. Mas ele não chega a ser chato. Com duas ou três páginas por dia, ou com um capítulo a cada dia, você consegue e quer terminar a leitura, quer entender o por que de tal e tal personagem agir assim, e sem querer se envolve com todos eles, quer o bem a todos, e não odeia nenhum. Nenhum mesmo. Mesmo quando parece que aquele personagem é um porre, ele não é.
O último livro em que eu chorei (e o primeiro também) foi Eleanor e Park, e bom... A improvável Jornada de Harold Fry também entra na lista. MEU DEUS DO CÉU, como ele é triste. Chorei confesso, me emocionei várias e várias vezes e fiquei muito feliz por ter tido espaço no final para rir. Ele foi tão simples, mas de uma importância tão grande para a história e para os personagens, que acabou se tornando especial para mim.
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É realmente um livro oito ou oitenta: você pode realmente amá-lo ou realmente odiá-lo. Pessoalmente, valeu a pena a demora para ler (até por que eu só demorei tanto por que ele é muito denso nos sentimentos), no final a gente fica com uma esperança e força de vontade de fazer as coisas nas nossas vidas certas e sem medo.
"A Improvável Jornada de Harold Fry" foi vencedor do britânico National Book Award na categoria de melhor livro de estreia e finalista do prestigiado Man Booker Prize.
"A Improvável Jornada de Harold Fry" foi vencedor do britânico National Book Award na categoria de melhor livro de estreia e finalista do prestigiado Man Booker Prize.
Editora: Suma Letras
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