Apesar de a Agatha Christie ser uma das escritoras do gênero
policial mais conhecida do mundo, Os cinco Porquinhos foi o primeiro livro que
tive coragem de ler da autora.
A história se concentra em um crime cometido dezesseis anos antes,
que acaba sendo reaberto por um detetive particular que é contratado pela filha
da mulher que foi julgada culpada pela morte do marido.
A filha acredita que a mãe é inocente, pois antes de morrer
deixou uma carta alegando isto, e então o detetive Poirot decide trabalhar no
caso mais como uma questão de respeito, pois inúmeras provas foram contra
Caroline — a mulher condenada. É então que Poirot descobre cinco testemunhas na noite do crime, e ouve de cada uma delas a sua
versão do que aconteceu.
O livro é dividido em três partes, e a segunda é dedicada
para os cinco capítulos com a narração do ponto de vista diferente de cada “porquinho”.
Essa analogia que a Agatha fez é até divertida, mas está interligada ou com a personalidade
do personagem ou com o que sucedeu com ele depois daquela noite.
Confesso que como primeiro livro dela, a história pode ser
um pouco cansativa, primeiro por que o leitor, basicamente, lê cinco vezes a
mesma história, e a tensão de saber se Caroline tinha mesmo cometido ou não o
crime era agonizante.
No final, o desenrolar não deixa a desejar, porém, (eu não
sei se foi a minha experiência com as histórias do Sherlock, ou as minhas
muitas séries de investigação) algumas linhas escritas pela Agatha, pra um
leitor bem atento, são capazes de solucionar o crime antes mesmo da revelação
final.
Se pretendo ler outras obras da Agatha? Com certeza! Ouvi
falar muito bem de “O caso dos dez Negrinhos” e se eu conseguir pode ser uma de
minhas próximas leituras.
Ah, eu pesquisei se já tinham feito algum filme desse livro,
e acabei achando uma série titulada “Os pequenos Crimes de Agatha Christie”,
que tem uma abertura divertida (para mim), mas os quinze minutos do episódio de
“Os cinco Porquinhos” deixou MUITO desejar.
Pode ser esse problema que os leitores têm quando uma obra é
baseada em outra. Ainda não consegui
terminar de assistir o episódio, então, se você quiser conhecer “Os cinco
Porquinhos” primeiro leia a obra, e depois a assista. (Alguns episódios estão no youtube!)
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