terça-feira, 8 de julho de 2014

Alice no País das Maravilhas!



         Apesar de Alice no País das Maravilhas ser uma das obras mais conhecidas, a maioria das pessoas só conheceu o que viu no filme da Disney (1950) ou com a adaptação mais recente do Tim Burton (2010). Mas acredite ou não, a versão da Disney é a que mais se aproxima da história original, mesmo em comparação com os livros — já que os filmes tem uma mania esquisita de tirarem ou colocaram elementos nas obras —.

      Disney Clássicos de Todos os tempos: Esse é um mega livro que foi lançado em 1999 e, eu ganhei quando criança, por isso, tudo o que eu conheço desse universo se deve a essa maravilhoso livro. Ele contém todas as histórias mais famosas, como Peter Pan, A pequena Sereia, 101 Dálmatas e entre outros, incluindo Alice no País das Maravilhas que é o último. Todas as ilustrações do livro são dos clássicos animados.

     A versão da Escola Objetivo: Essa tradução da obra, foi feita para estudantes, e por isso a linguagem é mais formal, então quando eu era criança eu não entendia palavras simples como ‘’reflexão’’ daí eu pesquisava e escrevia embaixo da palavra o significado: “pensar”(haha), e até hoje está tudo rabiscado. Acredito ser a versão mais fiel a obra de Carroll.
 
   
        
      A versão da Editora Ática: Tem tradutora a Ana Maria Machado, que deixou uma ‘’introdução’’ LINDA! Com todas as coisas que você concorda depois que termina o livro! É também a versão que mais se aproxima da original. Eu consegui este em uma feira do livro na minha escola.




São três versões lindas! Mas a da Disney dá vontade de ler e reler pela linguagem simples e pelas gravuras lindas (e que são as que mais se aproximam da minha imaginação quando eu leio uma cena)...

         Entendem? Alice no País das Maravilhas não é um livro para crianças, apesar de ter sido escrito para uma. Ele tem um fundo MUITO filosófico, e nesse tempo eu comecei a entender entrelinhas que quando eu tinha dez anos passaram batidas... Por isso acredito que tantas traduções e versões dos desenhos tenham sido feitas.


           Para quem não sabe, a Ana Maria Machado explica na sua introdução que a Lewis Carroll era na verdade um padre, que conhecia muito bem a língua, e por isso sabia brincar com as palavras. Ele era pai de Alice, e em um passeio de barco, criou essa obra oralmente para entreter as crianças (Alice tinha mais irmãs), e quando mais tarde Alice pediu a história que ele tinha contado naquela tarde no lago, ele escreveu e mandou para a menina como presente (e que presente!)




        “[...] nonsense, como dizem os ingleses. Um termo que não tem tradução exata em português, mas que não designa uma coisa sem sentido, e sim algo que tem um sentido inverso, uma lógica ao contrário, vizinha do absurdo, mas nem por isso menos lógica. Como, por exemplo, a discussão que há no livro quando a Rainha manda decapitar o Gato de Cheshire. Se <<decapitar>> é cortar a cabeça, separá-la do corpo, será possível <<decapitar>> um Gato que é só cabeça? Ou basta haver uma cabeça para poder haver decapitação? Afinal, só não se pode decapitar o que já não tem cabeça...

Alice no País das Maravilhas é uma série de encontros com brincadeiras desse tipo. E para o leitor atento, sua descoberta é uma alegria extra. Divirta-se.”

— Ana Maria Machado.






10 comentários:

  1. Oi, Amanda! Que post amor é esse? Amo Alice no País das Maravilhas e amo mais ainda a animação da Disney, é linda, né? Realmente é uma história bem metafórica, mas qual história não é? A gente só não percebe rs. Beijinhos!
    http://apenasumaleitura.blogspot.com.br/

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    1. Ah, Mari! É verdade, talvez todas as histórias tenham um fundo filosófico. Disney é sempre puro amor. :3 Obrigada!

      Beijão! :3

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  2. Ha essa história é linda demais ne?
    Mas eu tenho uma queda pela branca de neve rsrs

    www.chadecalmila.com

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    1. hahaha A Branca de Neve me encanta também! A minha melhor memória é com a descrição da física dela. Estranho, né?

      Beijão! <3

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  3. Acredita que eu estava pensando nesse livro semana passada, estava pensando em ler e fazer um layout pro blog inspirado nele
    Te espero no blog
    Blog Livros com café
    Um beijo flor

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    1. Ah! Alice inspira demais! Mas eu gostei muito do seu layout mesmo assim! É bonitinho. ^^

      Obrigada! Beijão.

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  4. Ah, Alice <3 Sou completamente apaixonada! De fato não é uma história infantil, apesar das aparências. Há muita coisa por trás e quando você lê depois de grande você realmente começa a ver tudo com outros olhos.
    Você tem essas três edições? A minha é a de bolso de luxo da Zahar, meu xodó, que eu guardo com todo carinho do mundo e leio e releio sempre.
    Pelo visto temos muito mais coisas em comum do que o amor por histórias de época e Laura e Edgar haha
    Beijo

    www.blogrefugio.com

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    1. Oi Cecília! Sim, as três edições da foto são minhas :3 Acho a edição de luxo da Zahar DIVINA! mas... eu já tenho três edições de Alice, né? Não dá pra comprar mais hahaha

      Coincidências são amor!
      Obrigada. <3

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  5. Interessante esta versão. Ainda pretendo ler o livro que comprei com minha irmã, mas n]ao é essa versão.
    Abraços Mika,
    Pensamentos Viajantes

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    1. Essas duas versões são bem velhinhas mesmo, Mikaele! ^^ Pra se ter uma ideia a da Disney é de 1999! hehe
      Tem versões recentes, também bem bonitas, né? Se eu pudesse, teria todas. haha <3

      Beijo. (:

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